Usada por muitas décadas nas nossas casas, a lâmpada incandescente tem uma longa história no mercado, e uma presença tradicional no nosso dia-a-dia.
Mas com a popularização de alternativas como o LED e as lâmpadas fluorescentes, ela tem se tornado uma opção muito ruim de iluminação, sendo até mesmo proibida pelo governo brasileiro em 2016.
Mas porque isso aconteceu? E porque essa medida é na verdade, benéfica para você?
É o que vamos ver nesse texto.
Logo abaixo, vamos te contar o que é exatamente uma lâmpada incandescente, por que você não deve usar ela em casa, e o quanto ela rende, quando comparada às outras opções no mercado.
Vem conferir.
Para começar pelo essencial, uma lâmpada incandescente nada mais é que um tipo de lâmpada que funciona por meio de aquecimento; mais precisamente, pelo aquecimento elétrico de um filamento de metal, que passa por dentro dela.
A origem dessas lâmpadas vem desde a comercialização do objeto, nos anos de 1800, por Thomas Edison.
Sendo o modelo de lâmpada original lançado pelo inventor, a lâmpada incandescente foi por mais de 100 anos o tipo mais tradicional no mercado, até ser destronada pelas lâmpadas fluorescentes, e posteriormente, pelas lâmpadas LED.
Por ter um sistema que consome muita energia e produz muito calor, gerando uma quantidade baixa de luz, elas foram se tornando obsoletas com o tempo, e hoje já são peças meramente decorativas.
Mas por que elas foram proibidas, no fim das contas?
Isso aconteceu pelo risco de explosões que as peças apresentavam, geradas quase sempre pelo calor intenso que era produzido.
Já que eram feitas de vidro, o risco de acidentes domésticos era muito alto, levando assim, à proibição.
Sabendo o que é uma lâmpada incandescente e por que ela saiu do mercado, é hora de entender como ela funciona quando comparada à sua primeira sucessora: a lâmpada fluorescente.
Como já vimos, a lâmpada incandescente funciona por aquecimento, gerando calor e luz pelo aumento da temperatura da pequena fita de metal no seu interior.
Já a lâmpada fluorescente, lançada para o público no final dos anos 1930, trabalha com um processo misto, onde a luz é produzida por uma combinação entre corrente elétrica e gás, que gera o feito de luz branca, tão característico desse modelo.
As lâmpadas fluorescentes foram uma evolução na tecnologia dessa peça, consumindo muito menos energia do que os modelos incandescentes, e gerando menos calor no processo, além de uma faixa de luz mais intensa.
Apesar disso, por serem à base de calor, as lâmpadas incandescentes acabam tendo uma vantagem sobre a fluorescentes: o fato de serem o tipo mais próximo da luz natural.
Mas isso não foi suficiente para impedir a diminuição do seu uso, que no fim das contas, tinha mais prejuízos do que vantagens.
Com uma cota de desvantagens maior que os benefícios, não é de admirar que a lâmpada incandescente tenha sido lentamente removida no mercado, se tornando um modelo quase extinto.
Mais quais são essas desvantagens?
Vamos conferir abaixo, 5 motivos para não usar esse tipo de lâmpada:
Falando nas lâmpadas de LED, é hora de entender melhor como elas diferem das peças incandescentes, e como cada uma funciona quando postas em comparação.
As lâmpadas de LED, são de longe a melhor opção de iluminação no mercado, superando as lâmpadas incandescentes em vida útil, potência luminosa e também em consumo.
Sendo assim, o LED tem mais capacidade de emissão de luminosidade com muito menos Watts, gerando uma economia de energia na conta de luz, de mais de 80 por cento.
Isso acontece porque, diferente das incandescentes, o LED emite luz a partir de um diodo, uma peça sólida de metal que faz parte de uma estrutura semelhante a um chip, permitindo que seja gerada mais energia, de forma mais eficiente.
Além disso, a iluminação de LED possui modelos e tons de cores diferentes, abrindo mais possibilidades de luz que não podem ser encontradas nas lâmpadas incandescentes.
Depois de ver porque não usar uma lâmpada incandescente, e compará-la aos dois modelos mais presentes no mercado, é hora de entender, por fim, quanto essa lâmpada consome de energia.
Em uma medição geral, as lâmpadas incandescentes costumam consumir, em um período de 8 horas por dia de atividade, 14,4kWh.
Isso gera um custo de energia quase duas vezes maior do que uma lâmpada LED, a mais econômica das três.
Sendo assim, não resta dúvida do motivo pelo qual a herdeira centenária de Thomas Edison já não tem mais presença em nossas casas.
E chegamos ao fim. Agora você já sabe porque não usar uma lâmpada incandescente na sua casa, e como ela foi perdendo seu uso.
Mas apesar disso, essa peça ainda pode ser aplicada em casos específicos de iluminação, compondo junto com as outras duas, projetos de luz inteiros para um ambiente.
Sendo assim, vamos encerrar esse artigo vendo quando usar cada uma e qual escolher para a sua casa.
Mesmo com todas as desvantagens que pontuamos, as peças incandescentes ainda são muito usadas em pontos de decoração, servindo muito bem para criar efeitos estéticos em um cômodo, e para trazer todo o charme de um modelo de luz mais antigo.
As lâmpadas fluorescentes são amplamente usadas para iluminação geral e para criar pontos de luz funcionais em um cômodo, sendo ainda ótimas opções para utilizar no dia a dia da casa.
As peças de LED, por fim, são as mais versáteis das 3, e você pode usá-las tanto para criar uma iluminação interna geral, quanto para destacar detalhes na decoração, para criar pontos de luz indireta e muito mais.
Por isso, se você busca um modelo mais completo, é ela que deve usar.
E isso é tudo! Esperamos que tenha gostado desse conteúdo, e que as nossas dicas tenham te ajudado a escolher o melhor tipo de luz para você, evitando as obsoletas lâmpadas incandescentes.